segunda-feira, 12 de maio de 2014

Origem do Vulcanismo no Havaí e Islândia

Para entender a origem do vulcanismo no Havaí e Islândia é necessário, primeiramente compreender um termo: hot spots. Formulado em 1963 pelo geofísico canadense J. Tuzo Wilson, o conceito de hot spot seria de forma resumida um fenômeno em que crosta oceânica "imerge" sobre a outra, ao mesmo tempo em que o magma rompe a litosfera e se solidifica. Esse processo é responsável pela formação das ilhas do Havaí e Islândia.

Fonte:
  • Maps.unomaha.edu/Peterson/geog1000/Sidebar/Hotspots.html


Origem dos Terremotos no Chile, Japão e Califórnia


Terremotos dessas regiões ocorrem em função do efeito interno chamado tectonismo. Os sismos, terremotos, acontecem porque a litosfera (camada mais externa da Terra, com aproximadamente 10 km de profundidade) é fraturada em partes, as placas tectônicas, que se movem sobre o material mais quente e denso, o magma. Cada uma dessas tende a se deslocar, afastando-se ou separando-se. Os limites dessas bordas coincidem com as áreas de instabilidade, onde é frequente a presença de vários efeitos: dorsais submarinas, abismos subterrâneos, vulcões e os já citados terremotos.

 
O Chile se encontra entre as placas Sul-Americana e Nazca; a Califórnia entre as Norte-Americana e do Pacífico e o Japão entre as do Pacífico e Euro-Asiática.


Fontes:
Lygia Terra, Regina Araujo e Raul Borges Guimarães
 
 




Teoria da tectônica de placas

   Essa teoria consiste em dizer que o mundo não é formado por somente uma placa tectônica interminável, e sim que a litosfera (formada pela crosta, e pela parte superior e solidificada do manto terrestre)é formada por várias placas que se movem, umas em relação às outras, sobre uma camada parcialmente fundida e viscosa da parte superior do manto terrestre, a astenosfera. Essas placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo de outras.
    Quando as placas se separam nos oceanos provocam a formação de fendas na crosta oceânica (chamada rifts) e a provoca também a formação de cadeias montanhosas submersas (chamada dorsais). As rochas quando derretidas são empurradas para a superfície  e se solidificam, e pode ocorrer a expansão do assoalho marinho (formação de um novo piso no fundo do mar) ou formar cadeias oceânicas. Quando uma placa se move em direção à outra e desliza-se sobre ela (uma das placas  é forçada a mergulhar sob a outra), então ocorre a subducção . Esse processo pode dar origem às fossas, ilhas vulcânicas e intensas atividades sísmicas. 

    O magma superaquecido acende, por convenção térmica, das zonas mais profundas da terra e rompe a camada superficial em determinados pontos do manto terrestre. São chamados Hot Spots (ou pontos quentes), nos quais existe intenso vulcanismo. A atividade vulcânica pode acarretar a formação de ilhas, nos oceanos, ou de montanhas, nos continentes.

    Isso explica por que as áreas de vulcanismo e terremotos coincidem com as chamadas falhas geológicas. Nas áreas de grande instabilidade geológica localizam-se também as dorsais submarinas e as altas cadeias de montanhas. 
   A teoria da tectônica de placas foi elaborada a partir do conhecimento do assoalho marinho,e só foi possível ter conhecimento disso graças ao sonar; que depois foi aperfeiçoado para um sonar multifeixe, que permite reconhecer a topografia da zona sondada e obter informações sobre a dureza dos materiais e sua extensão.
 




Ass: Letícia Silva
  

domingo, 11 de maio de 2014

A estrutura interna da terra





A crosta e Litosfera









- Essa camada é a parte externa da terra, onde ocorrem os agentes internos (vulcanismo, falhas sedimentares) e externos (intemperismo, que é ação do vento, da água, do calor, do frio e dos seres vivos que causam a decomposição das rochas). Esses agentes conseguem modificar a terra com o tempo.
-Mede de 5 à 70 km de espessura (dependendo do tipo de relevo e do lugar, por exemplo em uma montanha a espessura irá ser muito maior que a de uma fossa);
-Se divide em crosta continental (predominância de rochas graníticas) e crosta oceânica (predominância de rochas basálticas), a crosta oceânica é a mais densa por causa do seu material;
-Divide-se por placas tectônicas;
-O termo Litosfera existe para que possa ser dividido a terra em camadas a partir do seu estado físico e ela compreende a crosta;
-Tem a temperatura menos elevada entre as camadas, pois se localiza distante do núcleo;
-Composta por rochas ígneas, sedimentares e metamórficas;

O Manto
-O manto se localiza em baixo da crosta;
-É a camada mais densa da terra, medindo 2950 km;
-Na Descontinuidade de Mohorovicic ou Moho ocorre a separação da crosta e do manto;
-O manto se divide em manto superior e manto inferior;
-Os minerais que compõem o manto são ricos em ferro e magnésio, mas pobres em silício e alumínio;
-Abaixo de 100km as rochas estão parcialmente fundidas.

O Núcleo e Endosfera
-É parte mais profunda ;
-O núcleo se separara do manto na Descontinuidade de Gutemberg;
-Divide-se em núcleo externo (parte líquida, medindo 2200km de espessura) e núcleo interno (parte sólida e densa, medindo 1250km de espessura), essas camadas são
dividida pela Descontinuidade de Lehmann;
-Sua temperatura é de no máximo 5000 graus;
-O núcleo gira, gerando uma corrente elétrica que faz o mundo todo girar também;
-A endosfera é dividida entre endosfera interna(sólida) e externa( líquida);

Astenosfera
-Ela é a camada onde as placas tectônicas se movimentam;
-É responsável pelo equilíbrio isostático (é quando as colunas não tentam se movimentar verticalmente, por causa da igualdade da pressão em relação a superfície de compensação);
-Se localiza em baixo da camada da Litosfera;
-Apresenta temperaturas mais elevada que a Litosfera, o que faz as rochas ficaram mais "moles" e viscosas;

Mesosfera
-Localiza-se entre a astenosfera e a endosfera;
-Na parte mais profunda da mesosfera a temperatura é muito quente, suficiente para transformar as materiais que a compõem no estado líquido, mas isso não ocorre por causa da pressão que ela e a camada de endosfera sofrem.




Ass: Letícia Silva








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Origem dos Andes

As grandiosas montanhas da Cordilheira dos Andes servem como atrativo turístico para países como Argentina, Chile, Venezuela, Peru, entre outros que por terem em seu território milhões de anos de atividade geológica, tiram proveito disso para a própria economia, mas o que queremos saber é como foi que surgiu tamanha grandiosidade? Acontece que existem várias teorias de como surgiu a Cordilheira dos Andes, porém existe uma que é a mais aceita, que explica através de agentes internos o choque entre as placas tectônicas. Como nós podemos visualizar, a cordilheira é formada pelo choque entre placas tectônicas, em que uma placa tectônica desliza por baixo da outra, fazendo com que uma sofra grandes alterações e possa assim formar grandes cadeias de montanhas.Neste caso, a placa de Nazca e a placa Sul-Americana se chocaram, fazendo com que a placa de Nazca por ser mais pesada, afunde em direção ao manto e a placa Sul-Americana deslize por cima da placa de Nazca causando consequências que hoje são chamadas de Cordilheira dos Andes.

A Origem do Himalaia

           Todos nós sabemos que a cordilheira do himalaia é a mais alta do mundo pois possui picos de mais de 8k metros de altitude, mas o que realmente intriga é a questão de “como foi que surgiu? E por que isso pode acontecer?” 
                        Essa primeira pergunta é simples de responder, pois o himalaia surgiu a partir de um evento natural, a colisão de duas placas tectônicas, a placa indo-australiana e a placa eurásia. Há cerca de 50 milhões de anos a placa indo-australiana se moveu rumo ao norte e colidiu na placa Eurásia formando o início do Himalaia, que a cada ano se movimenta aproximadamente 67mm para o interior da Ásia. Mas não para por aí, a placa indo-australiana continua se movendo, o que faz essa região sismicamente ativa, tornando-a propensa a grandes terremotos.        
                        Tudo isso foi possível graças a epirogênese de soerguimento que é o ato de choque entre as placas tectônicas em que estas exercem movimentos na vertical e para cima, fazendo surgir, assim, o Himalaia.

Origem das Fossas Abissais



As fossas oceânicas ou fossas abissais, são os pontos mais profundos, são grandes depressões no fundo do oceano. Elas chegam a profundidades intoleráveis ao homem que esteja sem o equipamento adequado, porque a pressão da água nestes lugares é muito alta. Esses fenômenos são possíveis graças as placas tectônicas, que convergem, colidem, e uma acaba ficando por cima da outra, e nessas ocasiões podem se formar grandes arquiteturas naturais, neste caso se formaram as Fossas Abissais. Sabe-se que a maior fossa oceânica conhecida é a Depressão de Challenger, localizada na Fossa das Marianas, com mais de 11 km ela tem sua profundidade aproximadamente 2km maior que a altitude do Monte Everest. Mas como é possível saber sobre estes detalhes? No ano de 1960 um homem chamado Jacques Piccard desceu aproximadamente 10.900 metros na Depressão de Challenger. Ao voltar de sua grande viagem, Piccard conta que ao longo de seu trajeto conheceu espécies de peixes e outros animais marinhos que jamais havia visto em profundidades pequenas. Tudo isso ele conta em uma biografia escrita por ele mesmo, onde ele descreve sua viagem e tudo o que aconteceu nela.

sábado, 10 de maio de 2014

Origens dos tsunamis


Incluído por Andressa - 43079

Formação das rochas

Ciclo das rochas


A Terra está em constante transformação. Ao longo do tempo seus continentes deslocaram-se, juntaram-se e separaram-se. Materiais menos densos foram transferidos do manto para a superfície terrestre e vice-versa.
As rochas constituem a parte sólida do planeta, são compostas de um ou vários minerais e modificam-se com o tempo. O ciclo das rochas refere-se ás diversas possibilidades de formação e transformação de um tipo de rocha em outro. É um processo ininterrupto, que ocorre com os movimentos da crosta terrestre, com o vulcanismo, com o intemperismo e com a erosão, por exemplo.
Podemos classifica-las em, baseada na origem das rochas: Rochas Magmáticas, Sedimentares e Metamórficas.


Rochas Magmáticas

Ø  Podem formar-se lentamente no interior da crosta, pela solidificação do magma, sendo chamadas de rochas magmáticas intrusivas;
Ø  Por serem formadas em profundidade apresentam cristais grandes, sendo esses estruturados num lento processo de resfriamento;
Ø  Exemplos: o granito, o sienito e o gabro.
Ø  As rochas que se consolidam na superfície são chamadas de rochas magmáticas extrusivas;
Ø  Chegam em estado de fusão à superfície através de vulcões ou fendas localizadas na litosfera;
Ø  Assim, em contato com a atmosfera resfriam-se mais rapidamente, muitas vezes sem formar cristais visíveis a olho nu;
Ø  Exemplo: o basalto e o riólito.
Ø  Os metais fazem parte da composição dos minerais, as rochas magmáticas podem conter minerais metálicos, formando jazidas importantes do ponto de vista econômico.


         Rochas Sedimentares

Ø  Formam-se pela deposição dos detritos de outras rochas, do acúmulo de detritos orgânicos ou de precipitados químicos;
Ø  Esses detritos são consolidados por meio de cimentação natural, compactação por pressão ou reações químicas, num processo conhecido como diagênese, que transforma sedimentos inconsolidados em rocha sedimentar.
Ø  As rochas que formam-se pelo acúmulo de fragmentos de outras rochas são chamadas de rochas sedimentares clásticas;
Ø  Exemplo: o arenito, formado pela deposição de areia.
Ø  As que formam-se por meio de processos químicos, como as estalactites e estalagmites de cavernas, por exemplo, são chamadas de rochas sedimentares químicas;
Ø  Formam-se a partir de restos de animais e vegetais as rochas sedimentares orgânicas, como o carvão mineral.
Ø  As rochas sedimentares apresentam camadas ou estratos que se depositam horizontalmente, as mais novas sobre as anteriores;
Ø  Esta disposição horizontal das camadas pode ser perturbada por forças internas da Terra;
Ø  No meio desses estratos podemos encontrar vestígios fósseis de seres vivos, também podem conter petróleo, gás natural e carvão.


Rochas Metamórficas

Ø  Formam-se a partir de transformações sofridas por qualquer outra rocha, quando submetida a novas condições de temperatura e pressão;
Ø  Nesse novo ambiente os minerais modificam-se, reorientando-se e formando outros minerais;
Ø  O alinhamento dos cristais dá a essas rochas uma nova característica de orientação de camadas;
Ø  Exemplos: o quartzito, o mármore e o gnaisse que são provenientes, respectivamente, do arenito, do calcário e do granito.
Ø  A análise dessas rochas permite identificar condições e eventos que ocorreram no passado, por exemplo: a deriva dos continentes e sua colisão que submeteram parte das rochas a pressões e temperaturas elevadas.


Fonte de pesquisa: Geografia conexões - parte II  
Incluído por Andressa - 43079